Semana 01 - O salto definitivo: Linux, dados e o começo do SDL

A primeira semana do Small Data Lab, entre os dias 02 e 06 de junho, foi marcada por uma virada clara:
aquela fase de ideias soltas deu lugar aos primeiros movimentos concretos.

O SDL deixou de ser apenas um conceito na cabeça e começou, de fato, a ganhar forma.

A ideia inicial era manter um dual boot, preservando o Windows como rede de segurança.
Porém, na prática, ficou evidente que insistir nisso só prolongava um ciclo que já não fazia mais sentido.

Depois de alguns perrengues técnicos, tomei a decisão — simbólica e prática — de abandonar o Windows.
Instalei o Pop!_OS, configurei todo o ambiente de trabalho e segui em frente.

Esse movimento, além de técnico, representou também um marco psicológico:
→ Foi como dizer para mim mesmo que a transição não era mais uma possibilidade. Estava acontecendo. Era real.

Com o ambiente pronto, o foco da semana se voltou para a construção do primeiro projeto: o Job Data Insight.

Estruturei um script para extrair informações de vagas do LinkedIn.

A proposta parecia simples — até que rapidamente vieram os desafios:
→ Descobri que parte das informações só aparece quando se está logado na plataforma.
→ Isso me forçou a rever estratégias e adaptar o código.

Faz parte do jogo — e faz parte da essência desse laboratório:
→ Ajustar, testar, aprender e evoluir.

Na sequência, desenvolvi um segundo script, que usa GPT para converter textos de vagas em dados organizados e estruturados.

O que antes era um texto livre e cheio de ruído passou a virar uma base organizada, contendo:

• Hard skills

• Soft skills

• Idiomas

• Benefícios

• E até estimativas sobre o nível de senioridade das vagas

E, pela primeira vez, ficou claro que aquele projeto não era apenas um experimento.
Era algo concreto, funcional e com potencial real de gerar valor.

Paralelamente, também cuidei das fundações do SDL como espaço digital:

→ Comprei o domínio.
→ Configurei o e-mail profissional.
→ E comecei a estruturar o site.

A princípio, optei por um modelo estático, alinhado com a proposta de leveza, simplicidade e controle total sobre o que estou construindo.

A princípio, optei por um modelo estático, alinhado com a proposta de leveza, simplicidade e controle total sobre o que estou construindo.

Olhar para trás, ao final dessa semana, deixou uma certeza muito clara:
a decisão de criar o Small Data Lab foi acertada.

É um ambiente onde não existe espaço para teorias desconectadas da prática, nem para planos que nunca saem do papel.

→ Cada linha de código, cada decisão tomada, cada ajuste feito… pavimenta, de forma muito visível, o caminho da transição.

O plano para a segunda semana estava desenhado:
→ Validar os scripts,
→ Expandir a coleta de dados
→ E começar, de fato, a estruturar a base visual e funcional do site.

O Small Data Lab estava oficialmente em movimento.

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